Deus instituiu o casamento como uma união especial entre um homem e uma mulher, que deve durar para sempre e apesar de qualquer ponto de vista que se tem a respeito do divórcio. De acordo com a Bíblia, o plano de Deus é que o casamento seja um compromisso para toda a vida. “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).
Porque surgiu o divórcio se Deus o abomina?
Entretanto, Deus bem sabe que o casamento envolve dois seres humanos pecadores, e por isto o divórcio poderia ocorrer. No Antigo Testamento, Ele estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres (Deuteronômio 24:1-4). Jesus mostrou que estas leis foram dadas por causa da dureza do coração das pessoas, não por desejo de Deus (Mateus 19:8).
Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e infantil são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus.
A Bíblia explica ainda que o divórcio passou a ser possível graças à dureza de coração das pessoas, ou seja, por causa do pecado. Algumas situações podem justificar o divórcio, como uma traição. Porém vale ressaltar que tudo pode ser reconstruído aos olhos de Deus e Deus quer que sejamos perdoadores em todas as situações e em todo momento.
Existem ordens de Deus para que se tenha um casamento santo e abençoado?
Sim, Deus instituiu ordens específicas para homens e mulheres viverem uma plena união. Para que o casamento flua na mais perfeita vontade Dele. Vejamos em 1 Coríntios 7:1-14 "Quanto aos assuntos sobre os quais vocês escreveram, é bom que o homem não toque em mulher, mas, por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa e cada mulher o seu próprio marido.
O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido.
A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento ..."
Os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher são claros e específicos, indicam um caminho de respeito e amor. Falam de obediência, dá uma direção precisa pra que seu casamento flua na mais perfeita vontade de Deus. “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).
O livro Cantares é todo dedicado ao bom convívio matrimonial em todos os aspectos, dando ênfase ao relacionamento sexual prazeroso e saudável.
Há porém outros versículos que discorrem nos diversos livros bíblicos sobre a união conjugal centrada na vontade de Deus.
E quando há infidelidade conjugal?
A palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual.
Devemos entender que as relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto.
Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção, está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Efésios 4:32). Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Coríntios 7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção.
Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção, está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Efésios 4:32). Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Coríntios 7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção.
De acordo com a Bíblia, para Deus, o ideal é que não haja traição e que, havendo, o perdão seja liberado. Mas, por causa da dureza do coração do homem (Mateus 19.8), da sua incapacidade de perdoar, o traído pode divorciar-se e casar-se de novo.
E como já mencionado, isso não significa que o divórcio deva acontecer automaticamente quando o cônjuge comete adultério. Aqueles que descobrem que seu parceiro foi infiel devem primeiro fazer todo o esforço para perdoar, reconciliar-se e restaurar o relacionamento.
Sendo assim, divórcio deve ser empregado apenas em última instância, quando o adúltero não demonstrar arrependimento genuíno repetindo esse ato vil que abala a confiança do cônjuge, machuca-o e desestrutura o vínculo conjugal.
Há algum respaldo bíblico para o divórcio diante das situações de maltratos, violência, abusos e ou outros do tipo?
Primeiramente devemos ao ler a Bíblia pedir direcionamento espiritual a cerca do que ela tem para nos revelar. Em momento nenhum Deus quer que seus filhos passem por situações de abusos, violências, maltratos e outros, ao contrário, Ele nos criou imagem e feitura dele, quer que tenhamos vida e vida em abundância.
Podemos perceber no texto de (Malaquias 2:16) um pouco do que a Bíblia nos reflete sobre a violência e o divórcio “16Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.”
Ninguém em momento nenhum deve permitir situações de abusos, violências e algo que coloque sua vida em risco e ou a de filhos. "Nosso corpo é templo e morada do Senhor" (1 Coríntios 6:19).
Há casos inclusive que a justiça deverá ser acionada.
Considerações finais:
Atualmente é preocupante os índices de divórcios entre os que se declaram cristãos. Estão quase tão alto quanto aos que se dizem não cristãos. Porém a Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de todo cristão (Lucas 11:4; Efésios 4:32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um cristão divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9.
Alguma atitude deve ser tomada para que a violência seja evitada. Sendo assim, de maneira nenhuma deve-se ter passividade num caso desses.
Atualmente é preocupante os índices de divórcios entre os que se declaram cristãos. Estão quase tão alto quanto aos que se dizem não cristãos. Porém a Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de todo cristão (Lucas 11:4; Efésios 4:32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um cristão divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9.
Apesar de toda polêmica a cerca do assunto, quando em um casamento, o marido e a esposa são de fato uma só carne que depende de Deus, essa união é uma bênção não só para o casal, mas para outras pessoas e portanto essa união acima de tudo, deve refletir e glorificar o nome de Deus.
A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida
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