domingo, 28 de fevereiro de 2016

"O que diz a Bíblia a respeito do divórcio e segundo casamento?"



 "O que diz a Bíblia a respeito do divórcio e segundo casamento?"

Deus instituiu o casamento como uma união especial entre um homem e uma mulher, que deve durar para sempre e apesar de qualquer ponto de vista que se tem a respeito do divórcio. De acordo com a Bíblia, o plano de Deus é que o casamento seja um compromisso para toda a vida. “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).
Porque surgiu o divórcio se Deus o abomina?
Entretanto, Deus bem sabe que o casamento envolve dois seres humanos pecadores, e por isto o divórcio poderia ocorrer. No Antigo Testamento, Ele estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres (Deuteronômio 24:1-4). Jesus mostrou que estas leis foram dadas por causa da dureza do coração das pessoas, não por desejo de Deus (Mateus 19:8).
Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e infantil são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus.
A Bíblia explica ainda que o divórcio passou a ser possível graças à dureza de coração das pessoas, ou seja, por causa do pecado. Algumas situações podem justificar o divórcio, como uma traição. Porém vale ressaltar que tudo pode ser reconstruído aos olhos de Deus e Deus quer que sejamos perdoadores em todas as situações e em todo momento.

Existem ordens de Deus para que se tenha um casamento santo e abençoado?
Sim, Deus instituiu ordens específicas para homens e mulheres viverem uma plena união. Para que o casamento flua na mais perfeita vontade Dele. Vejamos em 1 Coríntios 7:1-14 "Quanto aos assuntos sobre os quais vocês escreveram, é bom que o homem não toque em mulher, mas, por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa e cada mulher o seu próprio marido.
O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido.
A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento ..."

Os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher são claros e específicos, indicam um caminho de respeito e amor. Falam de obediência, dá uma direção precisa pra que seu casamento flua na mais perfeita vontade de Deus. “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7). 
O livro Cantares é todo dedicado ao bom convívio matrimonial em todos os aspectos, dando ênfase ao relacionamento sexual prazeroso e saudável.
Há porém outros versículos que discorrem nos diversos livros bíblicos sobre a união conjugal centrada na vontade de Deus. 

E quando há infidelidade conjugal?
A palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. 
Devemos entender que as relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto.

Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção, está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Efésios 4:32). Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Coríntios 7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção.
De acordo com a Bíblia, para Deus, o ideal é que não haja traição e que, havendo, o perdão seja liberado. Mas, por causa da dureza do coração do homem (Mateus 19.8), da sua incapacidade de perdoar, o traído pode divorciar-se e casar-se de novo.
E como já mencionado, isso não significa que o divórcio deva acontecer automaticamente quando o cônjuge comete adultério. Aqueles que descobrem que seu parceiro foi infiel devem primeiro fazer todo o esforço para perdoar, reconciliar-se e restaurar o relacionamento.
Sendo assim, divórcio deve ser empregado apenas em última instância, quando o adúltero não demonstrar arrependimento genuíno repetindo esse ato vil que abala a confiança do cônjuge, machuca-o e desestrutura o vínculo conjugal.
Há algum respaldo bíblico para o divórcio diante das situações  de maltratos, violência, abusos e ou outros do tipo?
Primeiramente devemos ao ler a Bíblia pedir direcionamento espiritual a cerca do que ela tem para nos revelar. Em momento nenhum Deus quer que seus filhos passem por situações de abusos, violências, maltratos e outros, ao contrário, Ele nos criou imagem e feitura dele, quer que tenhamos vida e vida em abundância. 
Podemos perceber no texto de (Malaquias 2:16) um pouco do que a Bíblia nos reflete sobre a violência e o divórcio “16Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.”
Ninguém em momento nenhum deve permitir situações de abusos, violências e algo que coloque sua vida em risco e ou a de filhos. "Nosso corpo é templo e morada do Senhor" (1 Coríntios 6:19). 
Há casos inclusive que a justiça deverá ser acionada. 
Alguma atitude deve ser tomada para que a violência seja evitada. Sendo assim, de  maneira nenhuma deve-se ter passividade num caso desses.

Considerações finais:

Atualmente é preocupante os índices de divórcios entre os que se declaram cristãos. Estão quase tão alto quanto aos que se dizem não cristãos. Porém a Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de todo cristão (Lucas 11:4; Efésios 4:32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um cristão divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9.

Apesar de toda polêmica a cerca do assunto, quando em um casamento, o marido e a esposa são de fato uma só carne que depende de Deus, essa união é uma bênção não só para o casal, mas para outras pessoas e portanto essa união acima de tudo, deve refletir e glorificar o nome de Deus. 
A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mudança de atitude




O Como posso mudar meu interior e deixar de praticar velhos hábitos?

Se procurarmos em nosso interior, veremos que há muitas áreas que precisamos mudar, muitas atitudes que entristecem nosso coração e consequentemente afetam pessoas ao nosso redor. São atitudes que fragmentam nosso interior e nossos relacionamentos. Vejamos algumas exemplos: arrogância, murmuração, irritação, íra, fofocas, mentiras, roubos, furtos, auto rejeição, amargura, complexo de inferioridade, preguiça, frustração, medo, preocupação excessiva, nervosismo, opressão, prepotência, manipulação, sentimento de ódio e ou vingança, falta de perdão, rebeldia, ciúmes excessivo, inveja, glutonaria, malícia, uso abusivo de bebidas alcoólicas e ou outras drogas, orgulho, ganância entre outras.

Normalmente o que alivia nossa dor é colocar a culpa de nossas frustrações e ou atitudes no outro e nos enganar piamente que não temos culpa da circunstância gerada outrora. 
Porém devemos entender que a verdadeira mudança só acontece quando resolvemos mudar nossas próprias atitudes, quando tiramos o dedo do outro e apontamos pra nós, quando mudamos o foco e perguntamos para nós mesmos: "O que realmente me entristece?" "O que eu preciso fazer mudar?" "Como posso mudar velhos hábitos?"
Seja qual for a tua luta, os teus desafios, as tuas limitações, não desanime,há s saída! Para Deus não há impossível, nem sequer há coisas difíceis.
Você pode pensar que há coisas que nunca vão mudar na sua vida, ou que você não tem jeito! Isso é um engano!!! Se vc estiver disposto a mudar, as coisas ao seu redor com certeza irão melhorar!!!
Princípios que nos ajudam a mudar
1- Reconhecer que preciso mudar;
Essa é uma atitude de rendição e abertura do nosso coração para ser moldado. Devemos neste ponto nos analisar e estarmos dispostos a nos despir. Mergulhar em nosso interior para saber realmente o que habita lá.
 “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações.  Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.”  (Salmos 139:23-24) 

2- Reconhecer que preciso de força para mudar
Esse é o ponto chave na nossa mudança! O fardo fica leve quando reconhecemos e admitimos que na força do nosso braço não é possível mudar e que precisamos da ajuda de Deus. É um ato de rendição e quebrantamento.
Não há nenhuma vida que o Senhor não possa mudar. Mas Ele só vai mudar se você permitir e essa mudança!!!
Devemos entender que a mudança pode até doer dentro de nós, mas a verdade é que vai valer a pena. Tenha fé, acredite que Deus tem o melhor para você e mude de vida hoje mesmo!
"Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:1-2)

3- Identificar áreas, atitudes internas que precisam mudar;
É como fazer um mapeamento, um raio X de nosso interior. É quando paramos pra refletir e buscamos em Deus áreas na nossa vida que precisam mudar, é quando paramos para pontuar e anotar tudo aquilo que produz tristeza e desconforto. Porém devo lembrar que neste princípio não deve entrar a atitude do outro e apenas a minha, afinal a mudança em foco é o nosso interior. É uma verdadeira sondagem e análise do nosso caráter. É preciso muita coragem nossa e força divina nesta etapa. 
"Cria em mim um coração puro, ó Deus,
e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença
nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação
e sustenta-me
com um espírito pronto a obedecer." (Salmos 51:10-12)

4- Compreender que a mudança é fruto do arrependimento
Esse ponto é bastante importante!!! Sem arrependimento não há transformação!!!
Temos ainda que entender que arrependimento é diferente de remorso.
Arrependimento é a vergonha diante do ato, é a certeza de que aquela atitude deve ser arrancada de nossas vidas, é o constrangimento e tristeza ocasionada em nosso coração por conta do erro. (Mateus 27:75)
Remorso é a preocupação com a opinião dos outros, é a tristeza e o medo das consequências do erro. Porém não há mudança de hábito neste quesito. (Mateus 27:3)
O verdadeiro arrependimento gera vida e mudança, enquanto que o remorso gera morte e continuidade nos atos errôneos. Quem sente apenas remorso, no fundo do coração esconde uma raiz enganosa de que está certo e dificilmente buscará ajuda para mudar de atitude.
"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." (Gálatas 2:20)
5- Entender que preciso restituir e reparar danos causados
Neste ponto devemos entender que o real arrependimento gera a necessidade de reparar o dano ou o erro. É uma atitude de reconhecimento do erro e reparo. É neste nível que acontece a verdadeira transformação! Pode ocorrer por meio de um pedido de perdão, por meio de uma mudança de postura, por meio de devolução material se for caso, entre outros aspectos. Deus irá direcionar de que forma podemos reparar o dano causado por nossas atitudes.
“Quando alguma pessoa pecar, e transgredir contra o Senhor, e negar ao seu próximo o que lhe deu em guarda, ou o que deixou na sua mão, ou o roubo, ou o que reteve violentamente ao seu próximo,
Ou que achou o perdido, e o negar com falso juramento, ou fizer alguma outra coisa de todas em que o homem costuma pecar;
Será  pois que, como pecou e tornou-se culpado, restituirá o que roubou, ou o que reteve violentamente, ou o depósito que lhe foi dado em guarda, ou o perdido que achou,
Ou tudo aquilo sobre que jurou falsamente; e o restituirá no seu todo, e ainda sobre isso acrescentará o quinto; àquele de quem é o dará no dia de sua expiação.” (Levítico 6:2-5)
6- Perseverar diante dos obstáculos que surgirem
Possivelmente aparecerão mil motivos para eu não praticar nenhum dos princípios acima. A nossa tendência é querer desistir diante dos obstáculos. Porém devo perseverar e crer na força e provisão de Deus.
Vejamos alguns versículos: Romanos 6:11 / Efésios 4:22-24 / 2 Coríntios 5:17 / 1 Coríntios 10:13 / Números 23:19.
"Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno." (2 Coríntios 4:16-18)

"Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará". (Deuteronômio 32:6)

Este foi nosso estudo de hoje e termino enfatizando que a mudança acontece na medida da nossa disposição!!!







domingo, 14 de fevereiro de 2016

Amor


•Amor Ágape = afinidade de ideais espirituais; 
•Amor Philos = afinidade mental e cultural; 
Amor Eros = atração física e desejo. 
Todos Esses três tipos de amor devem ser desenvolvidos, pois são fundamentais na vida de qualquer indivíduo. Um ser humano evoluído, iluminado pela consciência e sabedoria tem os três os amores em equilíbrio e desfrutam de forma saudável os prazeres das inter-relações. O exagero em algum desses amores pode causar sofrimento e desequilíbrio.
Vamos ver um pouco mais detalhado esses três tipos de amor:

Amor Ágape

É uma das diferentes palavras do vocabulário grego que significa amor. O termo já foi utilizado de várias maneiras diferentes por diversas fontes contemporâneas, inclusive em versículos bíblicos. O amor ágape está muito ligado ao amor divino, incondicional e com sacrifício. Embora muitas pessoas não saibam, ele também pode ser praticado por humanos, mas em grau inferior devido a imperfeição e limitação humana. Ele é o amor afetivo, isento de conotações sexuais, segundas intenções, malícias e interesses pessoais.
Vejamos alguns versículos bíblicos que refletem esse amor:
Romanos 5:8   “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. “
João 3:16 “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
1 João 4:9 “ Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. “
Porém os detalhes e características do Amor Ágape pode ser melhor compreendido em 1 Coríntios:13.

Amor Philos

Amor Philos é o amor fraternal, que envolve lealdade, igualdade e mútuo benefício, além de dedicação ao objeto amado. A dedicação desse amor pode chegar a ser mental, que está entre o espiritual e emocional. É o caso do amor pela sabedoria, que pode ser um meio de crescimento mental, intelectual e cultural. Esse tipo de amor se manifesta pela inquietude interior que impulsiona o ser humano a buscar uma sabedoria que o torará maior, mais nobre e digno de ser amado. Além disso, se manifesta como prazer pelo conhecimentos e cultura.
Esse amor também se refere ao amor de amizade, que não monopoliza, não escraviza e não cria dependentes, quando se ama o outro da forma que ele é. 
O amor Philos relaciona-se com a alma, mais do que com o corpo. Lida com a personalidade humana – o intelecto, as emoções e a vontade. Envolve compartilhamento mútuo. Em português, a palavra mais próxima é amizade. A forma nominal é usada apenas uma vez no Novo Testamento (Tiago 4:4), mas o verbo “amar”, no sentido de “gostar”, e o adjetivo “amável” são usados muitas vezes. Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (João 21:5-16).

Amor Eros
O amor Eros representa o amor sexual, carnal, repleto de paixões inebriantes, a pura atração física, que manifesta o instinto de união e reprodução. Eros representa o amor pela beleza e a perigosa obsessão pelo amado e o prazer que ele traz. É o amor fundamental para a natureza, pois é a força primitiva da procriação e preservação da espécie. Eros é o tipo de amor mais perigoso dos três, pois se não vivido de forma equilibrada com Ágape e Philos pode trazer muita dor.
Na Bíblia Sagrada este é amor erótico é um presente que Deus concedeu ao ser humano e pode ser vivido de forma sadia quando o homem integra, unifica corpo e alma.
O amor eros pode ser entendido melhor no livro de Cantares, lá é enfatizado o prazer sexual no casamento... Onde o casal desfruta do corpo do outro de maneira plena e satisfatória.
A mensagem de Cantares é simples mais clara: Deus reserva os maiores prazeres matrimonias e amorosos para aqueles que saibam esperar o tempo dEle! Mas mágoas e ressentimento esperam os que adiantam o tempo de Deus nos relacionamentos românticos.
Tudo isso bate bem com o texto clássico de amor bíblico, 1 Coríntios 13, que descreve o amor verdadeiro assim: "É paciente... não arde em ciúmes... não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
O livro de Hebreus bate na mesma tecla: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros." (Hb 13:4).
Para um amor bonito, romântico e sensual, Eros deve unir-se com Ágape, formando assim um amor de reciprocidade e desejo mútuo um pelo outro.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Vencendo Batalhas




Como vencer as batalhas da nossa vida?
Primeiramente quero aqui exemplificar essa pergunta destacando as atitudes de um personagem bíblico chamado Gideão.
Lá no livro de Juízes vc encontrará a história completa, porém quero discorrer nos capítulos 6 e 7 alguns princípios que fizeram de Gideão um vencedor de batalhas e um libertador de prisões.

Quem foi Gideão?
Ele foi um pequeno agricultor que viveu em uma época muito difícil, mais de 1200 anos antes de Cristo. Gideão tinha uma plantação de trigo que servia para sua subsistência e também cultivava uvas. Ele fazia parte de uma nação conhecida ainda hoje como Israel. Foi ele quem ouviu essa frase: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu? Quem eram os midianitas? Por que Gideão deveria livrar Israel? Que força era essa, que ele possuía? Hoje, conhecendo um pouco da história desse homem, vamos descobrir que a força de Gideão está à disposição de qualquer um que deseje usá-la. Essa é a força que transforma pessoas simples, medrosas e inseguras em verdadeiros heróis.

Entendendo um pouco da história da época:
O livro de Juízes retrata um período em que Israel vivia uma espécie de gangorra espiritual. Hora se afastava do Senhor, se entregava a idolatria e servia a outros deuses, (E aí, era dominado e oprimido por outros povos); Hora se arrependia, clamava ao Senhor e pedia por libertação (E aí, Deus enviava alguém para libertar o povo). Os dias de Gideão eram dias em que a gangorra estava em baixo.

O pai de Gideão, Joás, tinha em casa um altar dedicado a Baal e um poste-ídolo. Baal era o deus dos cananeus. Ele assumia diversas personalidades de acordo com a região em que era adorado. Os cultos a Baal eram acompanhados de orgias sexuais e alguns incluíam também o sacrifício de crianças. Os postes-ídolo eram esculturas de madeira em homenagem à deusa-mãe Astarote ou Aserá. Era assim que o povo de Israel que havia sido libertado do Egito com sinais e prodígios estava. Totalmente entregue à adoração de outros deuses, longe do Senhor e esquecido dos seus feitos poderosos.

Deus, então, põe em prática seu método de fazer heróis: OBEDIÊNCIA. O Senhor orienta Gideão a que destrua o altar a Baal que seu pai tinha, corte o poste-ídolo que estava junto ao altar, e com a madeira sacrifique um dos bois de seu pai em holocausto ao Senhor. Gideão sabia que isso era uma grande afronta à maneira de viver que o povo tinha escolhido. Com medo do que poderia lhe acontecer, Gideão fez o serviço à noite.

A afronta foi dupla. Gideão não apenas estava quebrando qualquer aliança com outros deuses, ele destruíra os objetos de culto da casa do próprio pai. Gideão pôs em risco suas terras, seus servos, sua vida e vida de sua família. Todos poderiam ser mortos e suas terras queimadas como resposta a essa afronta. Mas o Senhor não permitiu que isso acontecesse.

Gideão não era um poço de certezas e convicções. Depois de ouvir o Anjo do Senhor pela primeira vez ele quis confirmações de que era realmente o Senhor que estava falando. Ele não conhecia bem o Senhor nem a Sua lei. Mas ele obedeceu.

Eu não sei qual são os altares que você tem na sua vida. Não sei quantos postes-ídolos você tem edificado em volta desses altares. Mas eu sei uma coisa. O método de Deus para transformar pessoas simples, medrosas e inseguras em heróis ainda é o mesmo. OBEDIÊNCIA. Destrua o altar de Baal, arranque os postes-ídolos e queime tudo em holocausto ao Senhor. Se for o Senhor quem fala ao seu coração, não tenha medo. Obedeça. Não importa se não era o que você estava pensando, não importa se vai desagradar quem quer que seja. Quando o Senhor fala e confirma sua voz, a obediência é a melhor opção.

Gideão foi desafiado para abandonar o lamento, deixar pra trás o choro, a aceitar o desafio de confiar na presença do Senhor e colocar-se a serviço dele... a se alegrar mais na sua presença do que nas vitórias e a obedecer confiadamente no Senhor. A força de Gideão estava na Confiança, no Serviço, no Contentamento e na Obediência. Essa força está a nossa disposição. Deus continua querendo transformar homem e mulheres simples, medrosos e inseguros em verdadeiros heróis. 

Princípios básicos para vencermos as batalhas da nossa vida:
1- INTIMIDADE COM DEUS;
2- CONFIANÇA EM DEUS;
3- OBEDIÊNCIA À DEUS;
4- ESTAR DISPONÍVEL À MUDANÇAS / DERRUBAR ÍDOLOS EM NOSSAS VIDAS;
5- NÃO FOCAR NO PROBLEMA, NEM NAS CIRCUNSTÂNCIAS;
6- OUSADIA E DETERMINAÇÃO PARA AVANÇAR (FÉ).


Então, se virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu? (Juízes 6:14 RA)

Porém aquela luta que parecia invencível, torna-se vencível porque Deus é quem está no comando de nossas vidas. 
No capítulo 7 do livro de Juízes nos mostra a verdadeira soberania de Deus e Como o exército de Gideão que era insignificante, levando em consideração o exército do inimigo consegue vencer.

O Deus de Israel, o Todo-Poderoso, é o Deus da sabedoria e com Ele está todo o conhecimento. A escolha dos 300 tinha um objetivo: Nas batalhas antigas, cada general liderava dez mil soldados e era o general que carregava as tochas e as trombetas. Quando Gideão e os 300 invadiram o acampamento dos midianitas quebrando os cântaros, os inimigos acordaram assustados e, ao verem 300 tochas, pensaram estar cercados por um numeroso exército. Isso causou confusão entre eles levando-os a lutarem uns contra os outros. E assim, Gideão obteve a vitória contra os midianitas simplesmente confiando em Deus e agindo a fé com coragem e atitude. Tudo o que Deus espera de nós é a obediência e confiança na sua palavra. E só assim Ele nos dará a estratégia certa para vencermos a guerra e nos libertarmos das prisões malignas🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻